terça-feira, 30 de outubro de 2007

Coisas da Medicina

Fiz minha primeira Raquianestesia ontem, para uma cesariana.
Participei da criação da Liga de Dermatologia da minha faculdade hoje.
Tenho me saído muito bem no ambulatório de Psiquiatria.
Tô gostando de Otorrinolaringologia.

O caminho pra ser médico não é fácil.

O hospital onde eu estudo é movimentado e eu gosto de ver os pacientes.

São eles que me colocam frente a frente comigo mesmo.

E assim eu sigo cada vez mais convencido de que eu não sei quase nada!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O Mundo é bão Sebastião

Nando Reis - O Mundo é Bão, Sebastião! Nando Reis
O Mundo É Bão Sebastião
Por que o Sol saiu
Por que seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão
Quando o Goodzila atacar
Quando essa febre baixar
Quando o mamute voltar
Descongelado a caminhar na Sibéria
Quando invento, o mundo é feito de idéias
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
Ã, ão!
Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme
E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas
Tiranossauro Rex tião
Dentro dos seus olhos virão
Monstros imaginários ou não
Por forte somos todos os Infernais
E agora eu vivo em paz...
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
Ã, ão!
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião


Essa é para abrir uma perspectiva no meio desse calor

Chet Baker - Men at Work - Nando Reis

Chet Baker - You Don't Know What Love Is
Billie Holiday

You don't know what love is
‘Til you've learned the meaning of the blues
Until you've loved a love you've had to lose
You don't know what love is
You don't know how lips hurt
Until you've kissed and had to pay the cost
Until you've flipped your heart and you have lost
You don't know what love is
Do you know how lost I've been
At the thought of reminiscing
And how lips that taste of tears
Lose their taste for kissing
You don't know how hearts burn
For love that cannot live yet never dies
Until you've faced each dawn with sleepless eyes
You don't know what love is
You don't know how hearts burn
For love that cannot live yet never dies
Until you've faced each dawn with sleepless eyes
You don't know what love is


Men At Work - It's A Mistake colin hay
Jump down the shelters to get away
The boys are cockin' up their guns
Tell us general, is it party time?
If it is can we all come?
Don't think that we don't know
Don't think that we're not trying
Don't think we move too slow
It's no use after crying
Saying
It's a mistake, it's a mistake
It's a mistake, it's a mistake
After the laughter has died away
And all the boys have had their fun
No surface noise now, not much to say
They've got the bad guys on the run
Don't try to say you're sorry
Don't say he drew his gun
They've gone and grabbed old Ronnie
He's not the only one
Saying
It's a mistake, it's a mistake
It's a mistake, it's a mistake
Tell us commander, what do you think?
'Cos we know that you love all that power
Is it on then, are we on the brink?
We wish you'd all throw in the towel
We'll not fade out too soon
Not in this finest hour
Whistle your favourite tune
We'll send a card and a flower
Saying
It's a mistake, it's a mistake
It's a mistake, it's a mistake


Nando Reis - Mantra Nando Reis / Arnaldo Antunes
Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração acordará
Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência adormecerá
E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar, no mesmo quintal
Da alma ao corpo material
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
Quando não se tem mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for livre do temor
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor
Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor
Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral
Amor dará e receberá
Do braço, mão; da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu guia natal
(adeus dor...)
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare...

Caramba... Eu no meu carro... As músicas entram pelos meus ouvidos e eu viajo.
Viajo e me perco denovo do presente... viajo na minha imaginação.
Viajo em tantos pensamentos, tantos sentimentos.
Sinto ficar denso, depois menos denso, depois me perdoo, e depois fico mais leve.
E é isso... me vejo fruto de um mundo onde o hábito de se apegar é a regra.
A idéia louca de achar que se pode ter alguém é vendida por aí.
E quando não tiver mais nada... É que realmente poderei dar amor.
Mas como deixar ir... let go... cada vez mais eu me convenço de que não se tem nunca nada nem ninguém nessa vida...
A única coisa que se tem é a chance que te é dada a cada momento presente.
Então a única idéia é ficar aberto e presente, alerta e consciente, pronto para que tudo que está presente possa acontecer. Eu topo o desafio.
Eu considero o maior desafio da minha vida até hoje.
Amor eu tenho, e você sabe muito bem disso.

domingo, 28 de outubro de 2007

Liberdade

Eu me considero um homem inquieto.
Considero-me inquieto pelo espírito que me habita.
Todos os dias eu durmo e sigo meu sono até que o sonho venha e me diga o que precisa ser feito. Em geral é alguma coisa metafórica que eu consigo apreender e interpretar. A partir daí eu vejo o caminho a seguir. Ou o caminho a não seguir.
A minha verdade vem de dentro, não de fora. Assim o é. Durante o dia-a-dia também funciono mais ou menos assim. Sou muito intuitivo. Eu sinto, mais do que raciocino. A minha percepção é gutural. Ela atravessa a mente num vão e atinge o âmago e eu me sinto ao mesmo tempo vulnerável e ameaçador. Às vezes sinto que incomodo. Às vezes sinto que ajudo. Sei que preciso aprimorar os momentos certos de ficar calado, ainda que eu ache que a comunicação não seja quase nada verbal. Fico inquieto pela tamanha responsabilidade que isso me trás. Tenho sempre o cuidado de usar isso para ajudar aqueles que me procuram a seguirem mais conhecedores de si mesmos. Nada melhor do que isso no meu dia-a-dia de trabalho.

Se eu estou inquieto, entendo que é porque me falta seguir mais próximo do meu coração. Preciso usar a minha mente, e não me deixar dominar por ela.
Mas meu coração que tenta se libertar ficou preso, amou demais, chora, ainda que não deixe mais transparecer, se cala e segue. É o meu ser cultural, mental, que aprendeu a sentir saudade, que ainda é contra o passado.

Ultimamente eu tenho acordado e meu pensamento tem sido sempre invadido pelo passado. E eu tento resistir. Distrair-me. O som do meu carro foi uma coisa ótima para isso, mas até ele sempre me remete ao mesmo lugar comum! Eu me privo da plenitude. Um passado idealizado. Um passado que foi gostoso, bonito e prazeroso demais. Um passado que me foi presente, e que não me pode mais ser. Inflexibilidade. Impossibilidade. Um passado que me gera ressentimentos, mágoas, que me faz queixar, e que me feriu. E eu luto. Uma guerra interior. E eis que me descubro lutando comigo mesmo, contra o impossível.

Na Medicina chamam a isso de pensamento compulsivo. Na poesia chamam isso de paixão. Eu, eu chamo isso de aprisionamento.

Osho chama de larva! Chama de camelo! Eu, um peregrino da vida, sou um peregrino que quer ser livre, quer ser consciente, quer ser alegre, quer ser maduro, quer ser pleno. Tudo bem... Eu já sou corajoso e intuição é o que não me falta.
Mas agora foi interessante saber algumas coisas, ou talvez ver pelo prisma assim colocado. É preciso seguir adiante. Eu preciso assimilar o meu passado.

“O camelo é a larva, o camelo é aquele que acumula provisões. Mas se você ficar preso nesse estágio e continuar a ser um camelo para sempre, então não conhecerá as belezas e as bênçãos da vida. Continuará preso no passado. O camelo pode assimilar o passado, mas não pode aproveitá-lo.

No curso de seu desenvolvimento pessoal, chega uma hora em que o camelo tem de se tornar leão. O leão segue em frente para destituir o gigantesco monstro conhecido como “Tu não deves...”. O leão, no homem, ruge contra a autoridade.
O leão é uma reação, uma rebelião contra o camelo. O indivíduo agora descobre a sua própria luz interior como fonte suprema de todos os valores autênticos. Ele toma consciência de sua obrigação básica com relação à sua própria criatividade interior. Com o seu potencial oculto interior. Alguns poucos continuam presos ao estágio do leão: continuam rugindo até ficarem exaustos de tanto rugir.

É bom virar leão, mas a pessoa ainda tem de dar mais um salto – e esse salto é virar criança. A menos que o homem torne-se absolutamente inocente, fique livre do passado, a ponto de não ser mesmo contra ele... Lembre-se, a pessoa que ainda é contra o passado não é livre de verdade... Ele ainda tem alguns ressentimentos, algumas queixas, algumas feridas. O camelo ainda o assombra, a sombra do camelo ainda o segue. O leão está ali, mas ele ainda teme, de certa forma, o camelo; teme que ele possa voltar.

Quando o medo do camelo passa por completo, o rugido do leão cessa. Então nasce a criança.”

Isso aqui que eu transcrevi é do Osho, no seu livro Liberdade.

Eu me acho uma confusão... Transito entre camelos, leões e crianças. Mas tenho que admitir que tenho rugido insistentemente contra o meu passado recente, lamentado, e ainda que tenha seguido meu caminho, tenho gastado muita energia com isso. Tudo bem. Eu aceito que os processos devam ser proporcionais. Eu assimilo minha paixão. Ela foi muito grande. Eu faço tudo com muita paixão e vontade. O habitante dentro do meu corpo material é assim muito cheio de vida mesmo. Desobedeço ao leão e o amanso. E o que sempre predominou em mim fica cada vez mais evidente... O menino, a criança, habitante do homem livre.

sábado, 20 de outubro de 2007

ENCERRANDO CICLOS

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado
os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo
enquanto não entender as razões que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos,
todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e
não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas
realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!)
destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração...
e o desfazer-se de certas lembranças significa
também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas,
portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa,
que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos,
promessas de emprego que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba,
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio,
antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te: tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.

Adaptação do texto de Sonia Hurtado traduzido por Paulo Coelho.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

This poem was written by a terminally ill younggirlin a New YorkHospital.

SLOW DANCE

Have you ever watched kids
On a merry-go-round?
Or listened to the rain
Slapping on the ground?
Ever followed a butterfly's erratic flight?
Or gazed at the sun into the fading night?

You better slow down.
Don't dance so fast.
Time is short.
The music won't last.
Do you run through each day

On the fly?
When you ask How are you?
Do you hear the reply?
When the day is done
Do you lie in your bed
With the next hundred chores
Running through your head?

You'd better slow down
Don't dance so fast.
Time is short.
The music won't last.
Ever told your child, We'll do it tomorrow?
And in your haste, Not see his sorrow?
Ever lost touch, Let a good friendship die
Cause you never had timeTo call and say,"Hi"

You'd better slow down.
Don't dance so fast.
Time is short.
The music won't last.
When you run so fast to get somewhere
You miss half the fun of getting there.
When you worry and hurry through your day,
It is like an unopened gift....Thrown away.
Life is not a race.
Do take it slower
Hear the music
Before the song is over.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Hoje.

Tirei a roupa branca depois do dia de faculdade.
Vesti a roupa do pedal.
Fui colocar minha bicicleta no porta malas do fiestinha vermelho.
Fiquei puto! O pino de abaixar o encosto do banco de trás quebrou! Que droga!
Fiquei tentando com a chave destravar o encosto e não conseguí.
Suei a testa no escuro da garagem. Senti a cólera tomar conta de mim.
Dei um soquinho nas costas do encosto.
Fiquei tentando lembrar a hora que o maldito pino poderia ter quebrado, e como.
Inútil gasto de energia e pensamento vão.
Parti pra ação.
Coloquei a bike no banco de trás. Claro.
Fui buscar o Giovanni no Judô. Passamos na Vitamina Central.
Comi uns salgados de frango, ele dois pães de queijo, eu tomei uma saborosa.
Ele um guaraviton. Não quis suco de laranja hoje. Deixei ele em casa e fui pedalar.
Depois do dia ganho, nada como pedalar.
Priemeiro devagar, depois mais rápido. Depois com ritimo.
Até completar, hoje, 15 km. Pedalzinho de leve no parque.
Lua começando a crescer. Cólera destilante. Pensamentos tomando direção.
O diálogo interno nunca cessa, mas pelo corpo físico em movimento,
eu busco o equilíbrio do corpo mental, do corpo emocional, e do corpo espiritual.

domingo, 7 de outubro de 2007

Não seja o sonho de alguém


Se você gosta de alguém,
Cuide para que cada vez
Que você encontrar esta pessoa,
Ela possa ser mais e mais ela mesma.

Para que ela possa ser
Cada vez mais aquela pessoa
De quem você sempre gostou
Desde a primeira vez

Não queira que ela seja
Alguém que vai se encaixar
Nos teus sonhos patéticos,
Nos teus ideais delirantes.

Você vai se tornar um chato!

Cuide para que ela possa florescer
No máximo de sua espontaneidade
E singularidade ao teu lado.
Seja uma testemunha disso.

Se não for o caso, afaste-se, sem julgar.

A cada encontro, não negue tampouco teu ser.
Seja exatamente como você é.
Encontre alguém real, que não busca um sonho,
Mas que de fato goste de você, como você é,
E não perca tempo com gente que
Não te aceita, não te apóia, ou não te reafirma.

Encontre pessoas que te aceitam, te apóiam e te reafirmam.
Teu presente é lindo. Teu futuro é mais.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Charles Chaplin denovo

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas, também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos, amei e fui amado,
mas, também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante."

Charles Chaplin

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Aos meus amigos

"Escolho meus amigos não pela pele, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito, nem os maus de hábitos,
fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Quero que me tragam dúvidas e angústias
e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só ombro ou colo, quero sua maior alegria,
amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto
e velhos, para que nunca tenham pressa..."

Oscar Wilde

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Descubra sua Chama Interior

"As pessoas estão buscando a meditação,
e ela só é necessária porque você não escolheu ser feliz.
Se você tivesse escolhido ser feliz,
não haveria necessidade de nenhuma meditação.
A meditação é medicinal: se você está doente, o remédio é necessário.
Uma vez que comece a escolher a felicidade,
uma vez que tenha decidido ser feliz,
então nenhuma meditação será necessária,
então a meditação começará a acontecer por conta própria.
(...) A felicidade acontece quando você se encaixa na sua vida,
quando se encaixa tão harmoniosamente que tudo o que está fazendo é sua alegria.
(...) O ser humano de verdade toma coragem e se volta para as coisas que o deixam feliz.
(...) Sempre que você vê dinheiro à frente, deixa de ser você mesmo;
sempre que vê poder ou prestígio, deixa de ser você mesmo.
Imediatamente você se esquece de tudo, dos valores intrínsecos de sua vida,
de sua felicidade, de sua alegria, de seu deleite.
Você sempre escolhe algo de fora e o negocia com algo de dentro.
Você ganha o exterior e perde o interior.
Mas o que você fará com isso?
Mesmo se você tiver o mundo todo a seus pés,
mesmo se conquistar todas as riquezas do mundo,
mas perder a si mesmo, mas perder seu tesouro interior,
o que você irá fazer com suas riquezas?
Essa é a infelicidade.
Se você puder aprender uma coisa apenas,
que seja ficar alerta e consciente de suas motivações interiores,
de seu próprio destino interior.
(...) Descubra sua chama interior."

Osho, em Alegria